
INDEFINIDO QUANTO A SUA PROPOSTA
Há filmes que misturam elementos de outro longas e conseguem ser eficazes e originais como o recente NÚMERO 23 onde um enlouquecido Jim Carrey comete um crime e anos mais tarde precisa acertar contas com este erro do passado, muito semelhante a CORAÇÃO SATÂNICO em que vemos Mickey Rourke tento que enfrentar a própria criatura do inferno devido a um acordo feito também em seu passado.
Então temos este REFÉM, uma mistura errônea e excessiva de dois grandes filmes do passado: HORAS DE DESESPERO com Mickey Rourke, pela tensão de uma família que vê sua casa ser invadida por estranhos ensandecidos e com O NEGOCIADOR com Kevin Spacey e Samuel L. Jackson, pela função extremamente tensa que a personagem principal de REFÉM exerce.
Tanto roteiro quanto a direção de REFÉM pecam pelo excesso de uma suposta tensão que mais revela suas fragilidades que coloca pavor no telespectador, expondo, isso sim, ser um filme pretensioso demais em suas intenções . As interpretações do elenco são tão primárias – com exceção do tarimbado ator e estrela única da película Bruce Willis - que não passam a menor credibilidade quanto à veracidade que deveria provocar um filme que trata sobre vidas correndo perigo.
O longa não apresenta uma narrativa definida e nem mesmo quanto a sua definição de gênero: ora é um thriller, ora é um suspense, ora é um terror B. Em todos os gêneros que aborda REFÉM nunca alcança o devido êxito. Seus diálogos são rasos e não há em suas cenas um aprofundamento psicológico das personagens e pior, falta em alguns momentos coerência quanto as suas situações.
REFÉM resvala em alguns assuntos sem causar interesse em nenhum deles: esquemas ilícitos, gratidão, psicopatia e amor à função de salvar vidas por um fio. O longa trata de pessoas, sejam vítimas ou algozes, que passam horas de desespero para uma finalidade nula. A história da humanidade sempre foi recheada de brutalidade e sangue. A violência vista na tela é o reflexo deste instinto primário que o ser humano insiste em utilizar.
O filme é monotemático e pífio e aborda fundamentalmente um homem em franco reencontro com seu erro do passado ( falhou como negociador no início da trama ), sob um forte dilema e uma aterradora tensão ( sua família corre riscos ), buscando através de seu incondicional amor à sua profissão, seus semelhantes e seus entes, uma redenção com sua própria consciência.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA
Há filmes que misturam elementos de outro longas e conseguem ser eficazes e originais como o recente NÚMERO 23 onde um enlouquecido Jim Carrey comete um crime e anos mais tarde precisa acertar contas com este erro do passado, muito semelhante a CORAÇÃO SATÂNICO em que vemos Mickey Rourke tento que enfrentar a própria criatura do inferno devido a um acordo feito também em seu passado.
Então temos este REFÉM, uma mistura errônea e excessiva de dois grandes filmes do passado: HORAS DE DESESPERO com Mickey Rourke, pela tensão de uma família que vê sua casa ser invadida por estranhos ensandecidos e com O NEGOCIADOR com Kevin Spacey e Samuel L. Jackson, pela função extremamente tensa que a personagem principal de REFÉM exerce.
Tanto roteiro quanto a direção de REFÉM pecam pelo excesso de uma suposta tensão que mais revela suas fragilidades que coloca pavor no telespectador, expondo, isso sim, ser um filme pretensioso demais em suas intenções . As interpretações do elenco são tão primárias – com exceção do tarimbado ator e estrela única da película Bruce Willis - que não passam a menor credibilidade quanto à veracidade que deveria provocar um filme que trata sobre vidas correndo perigo.
O longa não apresenta uma narrativa definida e nem mesmo quanto a sua definição de gênero: ora é um thriller, ora é um suspense, ora é um terror B. Em todos os gêneros que aborda REFÉM nunca alcança o devido êxito. Seus diálogos são rasos e não há em suas cenas um aprofundamento psicológico das personagens e pior, falta em alguns momentos coerência quanto as suas situações.
REFÉM resvala em alguns assuntos sem causar interesse em nenhum deles: esquemas ilícitos, gratidão, psicopatia e amor à função de salvar vidas por um fio. O longa trata de pessoas, sejam vítimas ou algozes, que passam horas de desespero para uma finalidade nula. A história da humanidade sempre foi recheada de brutalidade e sangue. A violência vista na tela é o reflexo deste instinto primário que o ser humano insiste em utilizar.
O filme é monotemático e pífio e aborda fundamentalmente um homem em franco reencontro com seu erro do passado ( falhou como negociador no início da trama ), sob um forte dilema e uma aterradora tensão ( sua família corre riscos ), buscando através de seu incondicional amor à sua profissão, seus semelhantes e seus entes, uma redenção com sua própria consciência.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA
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