
SUSPENSE SOMBRIO E COM CLÍMAX MEMORÁVEL
Frank Darabont ( diretor ), utiliza um texto do escritor Stephen King e faz um brilhante filme, que já é um dos melhores do ano. O texto de King, tem várias nuances que Darabont aproveita e realça. Os produtores resolveram colocar nesta película, um econômico time de estrelas, com destaque absoluto para Márcia Gay Harden – em um papel fundamental para a condução da narrativa -.
A ação de O NEVOEIRO é ambientada em uma cidadezinha norte-americana, onde uma base militar do exército americano, utiliza experiências científicas, que acabam por provocar uma calamidade na região, ao afetarem o metabolismo de insetos, tornando-os criaturas assustadoras e enormes, provocando ainda o tal nevoeiro do título. E o refúgio dos habitantes da localidade acaba sendo um supermercado, onde praticamente, toda a narrativa da película se desenvolve.
O longa tem uma atmosfera sombria e uma narrativa definida, que mistura suspense e terror, com um tenso trama, com suas personagens conflitando sobre a melhor solução para resolver este dilema. Entra em cena, então, a excelente atriz Márcia Gay Harden ( séria candidata ao Oscar, deste já ) uma fanática religiosa, que acredita que a catástrofe seja obra de uma punição do Criador, comete com isso uma heresia atrás da outra, virando para vários dos sobreviventes isolados, uma líder com suas pregações, onde cita textos da Bíblia, colocando ainda mais nervoso, o ambiente.
É um filme que aborda um suposto fim dos tempos, deixando as personagens desorientadas e incertas quanto ao seu destino. Sóbrio e por vezes assustador, O NEVOEIRO, vai de cena em cena, narrando a angústia e tensão de seus protagonistas, em diálogos ferinos e contundentes. Sua fotografia é impecável e há cenas viscerais. Caso Darabont imprimisse uma maior claustrofobia na narrativa, o longa seria uma perfeita obra-prima.
O NEVOEIRO, aborda com primor, o fanatismo religioso, e um claro medo do apocalipse. A trama transcorre definida e vigorosa. Seu clímax é antes de mais nada, antológico. Surpreende e é tão bem filmado, que poderia ser encaixado como um dos melhores curta-metragens já produzidos. O filme é estiloso, mas seu final, o é ainda mais: cinco habitantes da cidade tentam fugir do nevoeiro e dos letais insetos gigantes, sem ter noção para onde ir e sem poder abastecer o tanque do carro de gasolina, então, o carro fica sem combustível e seus ocupantes decidem, sem perspectiva, como salvar suas vidas. Um desfecho memorável para um longa convincente.
O longa trabalha com os conflitos entre pessoas abaladas psicologicamente, em estado absoluto de tensão, lutando contra insetos gigantes e uma fanática religiosa que mais divide e tensiona as pessoas que acalma, e desacreditadas e sem esperança de que haja um amanhã, um novo dia, relutam, mas acabam conformadas ( em um equívoco irreparável ) com a catarse gerada, e deixam de forma precoce de lutar.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA
Frank Darabont ( diretor ), utiliza um texto do escritor Stephen King e faz um brilhante filme, que já é um dos melhores do ano. O texto de King, tem várias nuances que Darabont aproveita e realça. Os produtores resolveram colocar nesta película, um econômico time de estrelas, com destaque absoluto para Márcia Gay Harden – em um papel fundamental para a condução da narrativa -.
A ação de O NEVOEIRO é ambientada em uma cidadezinha norte-americana, onde uma base militar do exército americano, utiliza experiências científicas, que acabam por provocar uma calamidade na região, ao afetarem o metabolismo de insetos, tornando-os criaturas assustadoras e enormes, provocando ainda o tal nevoeiro do título. E o refúgio dos habitantes da localidade acaba sendo um supermercado, onde praticamente, toda a narrativa da película se desenvolve.
O longa tem uma atmosfera sombria e uma narrativa definida, que mistura suspense e terror, com um tenso trama, com suas personagens conflitando sobre a melhor solução para resolver este dilema. Entra em cena, então, a excelente atriz Márcia Gay Harden ( séria candidata ao Oscar, deste já ) uma fanática religiosa, que acredita que a catástrofe seja obra de uma punição do Criador, comete com isso uma heresia atrás da outra, virando para vários dos sobreviventes isolados, uma líder com suas pregações, onde cita textos da Bíblia, colocando ainda mais nervoso, o ambiente.
É um filme que aborda um suposto fim dos tempos, deixando as personagens desorientadas e incertas quanto ao seu destino. Sóbrio e por vezes assustador, O NEVOEIRO, vai de cena em cena, narrando a angústia e tensão de seus protagonistas, em diálogos ferinos e contundentes. Sua fotografia é impecável e há cenas viscerais. Caso Darabont imprimisse uma maior claustrofobia na narrativa, o longa seria uma perfeita obra-prima.
O NEVOEIRO, aborda com primor, o fanatismo religioso, e um claro medo do apocalipse. A trama transcorre definida e vigorosa. Seu clímax é antes de mais nada, antológico. Surpreende e é tão bem filmado, que poderia ser encaixado como um dos melhores curta-metragens já produzidos. O filme é estiloso, mas seu final, o é ainda mais: cinco habitantes da cidade tentam fugir do nevoeiro e dos letais insetos gigantes, sem ter noção para onde ir e sem poder abastecer o tanque do carro de gasolina, então, o carro fica sem combustível e seus ocupantes decidem, sem perspectiva, como salvar suas vidas. Um desfecho memorável para um longa convincente.
O longa trabalha com os conflitos entre pessoas abaladas psicologicamente, em estado absoluto de tensão, lutando contra insetos gigantes e uma fanática religiosa que mais divide e tensiona as pessoas que acalma, e desacreditadas e sem esperança de que haja um amanhã, um novo dia, relutam, mas acabam conformadas ( em um equívoco irreparável ) com a catarse gerada, e deixam de forma precoce de lutar.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA
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