
As empresas exibidoras de filmes (SEVERIANO RIBEIRO, ART-FILMS, entre outras) passaram a atuar sob uma outra realidade a partir do final do século passado, com a entrada no mercado de empresas de exibição de filmes que passaram a utilizar uma tendência de reunir várias salas ocupando o mesmo espaço. Salas de exibição amplas, confortáveis e bem refrigeradas. Flexibilizando, inclusive, a programação de filmes. Até então, cada empresa exibia filmes de determinadas companhias como a COLUMBIA de Hollywood. Os direitos de exibição desta empresa pertenciam à ART-FILMS.
O processo teve origem com o advento dos shoppings, que já no início dos anos 90 abriu a possibilidade de, inicialmente, haver mais de um cinema da mesma empresa nestes locais de consumo e lazer. Para citar alguns exemplos, mais especificamente da Zona Norte, o GRUPO SEVERIANO RIBEIRO abriu duas salas no Norte-Shopping e a ART-FILMS (em tempos de maior atuação no mercado) também inaugurou duas. Todos os quatro cinemas estão hoje fechados, devido à expansão do citado Shopping que possibilitou a inauguração de dez salas administradas pela rede UCI.
Atualmente, cinemas como os do Madureira-Shopping (com quatro salas) e do Iguatemi (com sete salas) todos do GRUPO SEVERIANO RIBEIRO possuem preços reduzidos em relação aos demais, por não possuírem a marca Kinoplex (salas inclinadas no formato Stadium). Porém, uma inovação que o GRUPO SEVERIANO RIBEIRO implantou, em alguns cinemas como nas cinco salas do cine KINOPLEX NOVA AMÉRICA é a utilização do sistema de compra com lugar marcado. Há neste cinema, como em outros da empresa, na bilheteria, uma tela em formato de planta da sala com a referida numeração de cada poltrona, onde o espectador escolhe o local onde deseja sentar para assistir ao filme escolhido.
Os cinemas de rua tiveram seus dias de glória. E, mesmo as salas de Shopping que não possuem o know-how da marca Kinoplex e ainda, mesmo contando com uma concentração de algumas salas, podem ficar em segundo plano. A tendência moderna e mais aceita pelos espectadores de hoje, é de fato, consumir filmes em cinemas com as características já citadas. Os tempos são realmente outros e empresas como a ART-FILMS (que possui apenas seis salas no West-Shopping) parece não ter acompanhado esta tendência. Empresa respeitável, que este crítico de cinema teve o orgulho de trabalhar um dia na função de Porteiro-indicador, em vários cinemas da cidade.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA
O processo teve origem com o advento dos shoppings, que já no início dos anos 90 abriu a possibilidade de, inicialmente, haver mais de um cinema da mesma empresa nestes locais de consumo e lazer. Para citar alguns exemplos, mais especificamente da Zona Norte, o GRUPO SEVERIANO RIBEIRO abriu duas salas no Norte-Shopping e a ART-FILMS (em tempos de maior atuação no mercado) também inaugurou duas. Todos os quatro cinemas estão hoje fechados, devido à expansão do citado Shopping que possibilitou a inauguração de dez salas administradas pela rede UCI.
Atualmente, cinemas como os do Madureira-Shopping (com quatro salas) e do Iguatemi (com sete salas) todos do GRUPO SEVERIANO RIBEIRO possuem preços reduzidos em relação aos demais, por não possuírem a marca Kinoplex (salas inclinadas no formato Stadium). Porém, uma inovação que o GRUPO SEVERIANO RIBEIRO implantou, em alguns cinemas como nas cinco salas do cine KINOPLEX NOVA AMÉRICA é a utilização do sistema de compra com lugar marcado. Há neste cinema, como em outros da empresa, na bilheteria, uma tela em formato de planta da sala com a referida numeração de cada poltrona, onde o espectador escolhe o local onde deseja sentar para assistir ao filme escolhido.
Os cinemas de rua tiveram seus dias de glória. E, mesmo as salas de Shopping que não possuem o know-how da marca Kinoplex e ainda, mesmo contando com uma concentração de algumas salas, podem ficar em segundo plano. A tendência moderna e mais aceita pelos espectadores de hoje, é de fato, consumir filmes em cinemas com as características já citadas. Os tempos são realmente outros e empresas como a ART-FILMS (que possui apenas seis salas no West-Shopping) parece não ter acompanhado esta tendência. Empresa respeitável, que este crítico de cinema teve o orgulho de trabalhar um dia na função de Porteiro-indicador, em vários cinemas da cidade.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA
Isso aí Verdão!
ResponderExcluirMe lembro da época em que cinema era lugar só de ver filme!
Conforto é bom e todo mundo gosta, mas o bom e velho Cinema, lugar dever filme, está perdendo espaço para "arquibancadas", onde o alvoroço é sempre muito grande.
Parabéns pelo texto.
Daesse.
Bruno Daesse, obrigado pelas elogiosas linhas.
ResponderExcluirSua observação é importante.
A condução do texto menciona superficialmente a nostalgia que sentimos ao relembrar dos cinemas de outrora.
Os TEMPLOS como denomino aquelas salas de exibição - predominantes até uns quinze anos atrás - sucubiram ao advento do Vídeo-Cassete e posteriormente ao DVD, e ainda, à estrutura que combina consumo, lazer e praticidade dos Shoppings.
Tchau e um abraço.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA
É verdão, capitalismo acabando com os cinemas que nos acostumamos a frequentar, me lembro ainda de um que tinha ali em Olaria, no qual fui ver Cavaleiros do Zodiaco.
ResponderExcluirÉ nessas horas que a gente percebe que tá ficando velho
Anderson, os cinemas de bairro proporcionaram a pessoas de várias gerações momentos inesquecíveis de lazer e entretenimento.
ResponderExcluirSuas recordações, assim como as minhas, são agradáveis e de uma profunda nostalgia.
Tempos que não voltam mais. Infelizmente.
Tchau e um abraço.
MÁRCIO MALHEIROS FRANÇA